domingo, 24 de fevereiro de 2008

nem sempre é tarde.



Nem sempre nunca � tarde demais

Era uma vez um casal de adolescentes. E eles se amavam, mas s� ela dizia isso a ele por, talvez, ter sido ela criada num ambiente onde o "Eu te amo" era constante e verdadeiro.
Ele, por sua vez, embora gostasse muito dela, jamais dizia tal coisa; talvez por medo, inseguran�a ou friesa. Mesmo quando ela cobrava dele tal atitude de carinho, ele se recusava a dizer.
Um dia, quando ela viajou em f�rias com a familia e ficou um bom tempo longe dele, ele teve tempo o bastante para perceber o quanto ela era importante em sua vida.
Resolveu, ent�o, fazer uma surpresa assim que ela chegasse. Comprou-lhe um lindo presente e pensara em lev�-la pra jantar.
Ent�o, ele diria a tal frase, t�o importante pra ela. Mas, quando ela voltava das f�rias, um motorista de caminh�o dormiu ao volante, atravessou a pista e chocou-se, de frente, com o carro da familia, lan�ando-o no despenhadeiro.
Todos morreram. Quando ele recebeu a not�cia, foi um choque enorme! Mas nem mesmo este rapaz imaginava o que, ainda, haveria de acontecer. Ao v�r o corpo dela no vel�rio , come�ou a perceber que at� poderia arrebentar suas cordas vocais de tanto gritar "Eu te amo!", mas ela n�o o ouviria mais.
Ele poderia toc�-la da forma que quisesse que n�o faria diferen�a. "Ela j� n�o podia mais ouv�-lo ou sent�-lo".
Ele pagou um pre�o alto para aprender isso e levou anos para se recuperar, se � que algu�m se recupera de tal fato.
Olhe � sua volta. Voc� j� fez um "carinho" ou disse "eu te amo" hoje a algu�m que � importante pra voc�?
Fa�a-o enquanto ela pode sentir e lhe ouvir. Amanh� pode ser tarde demais. Para ele foi, mas pra voce pode n�o ser ainda...

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